Enquanto alguns só enchergam pirâmides, uma verdadeira lesão social é omitida
Se um correntista tivesse depositado R$ 100,00 (Cem Reais) na poupança em qualquer banco, dia 1º de julho de 1994 (data de lançamento do Real), teria hoje na conta R$ 374,00 (Trezentos e Setenta e Quatro Reais).
Se esse mesmo correntista tivesse sacado R$ 100,00 (Cem Reais) no Cheque Especial, na mesma data, teria hoje uma dívida de R$139.259,00 (Cento e Trinta e Nove Mil e Duzentos Cinquenta e Nove Reais) no mesmo banco.
Ou seja: se tivesse usado R$ 100,00 do Cheque Especial hoje estaria devendo o equivalente a nove carros populares. Já com o valor da poupança conseguiria comprar apenas dois pneus.
Não é à toa que o Bradesco teve em torno de R$ 2.000.000.000,00 (Dois Bilhões de Reais) de lucro liquido somente no 1º semestre de 2013, seguido de perto pelo Itaú. Dá para comprar um outro banco por semestre!
Apesar de toda essa lucratividade, continuam as inúmeras reclamações de longa espera no atendimento presencial, taxa abusiva de serviços, juros altos em empréstimos, dificuldade na aprovação de créditos ao pequeno empresário, entre outros desserviços a sociedade.
Mas parece que uma boa parte da mídia não está muito interessada em divulgar isso não, o que é de fácil entendimento, pois são justamente os bancos que investem grandes valores em publicidade veiculada nesses canais de informação.
